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Afinal, como separar finanças pessoais e empresariais?

finanças pessoais e empresariais

Nos últimos anos, empreender tem sido um tema em ascensão, motivando inúmeros brasileiros a buscarem meios para alavancar suas ideias, negócios e propostas. E é durante essa empreitada que o profissional encontra suas primeiras tentações. Com isso em mente, elaboramos este post especial sobre a separação das finanças pessoais e empresariais.

Afinal de contas, a mistura desses orçamentos está entre os principais motivos para a ruína de uma empresa em crescimento. Sendo assim, desenvolvemos este artigo justamente para melhorar o seu planejamento financeiro, evitando que sujeite o seu negócio às vulnerabilidades da inadimplência. Agora, acompanhe!

A importância de separar finanças pessoais e empresariais

Sobrevivência financeira. Sem sombra de dúvidas, essa é a principal justificativa para manter esses orçamentos bem separados. De certa forma, enxergamos esse tema como uma espécie de tentação na vida empreendedora, pois é o tipo de erro natural ao comportamento humano.

Normalmente, esse problema tende a acontecer entre os empreendedores de primeira viagem, que, deslumbrados com o fluxo de caixa da empresa, acreditam que podem tirar seus recursos diretamente ou, ainda, onerar suas despesas pessoais sobre as contas do próprio negócio.

Mas é logo aqui que o profissional liberal deve enxergar que essa é uma atitude equivocada. O caixa da empresa deve atender única e exclusivamente às necessidades da empresa, sendo uma reserva dedicada a custos operacionais, investimentos e despesas do negócio, pois, antes de qualquer outra coisa, o principal objetivo de uma empresa é sobreviver ao próprio mercado.

As melhores dicas para a segmentação dos orçamentos

Com isso em mente, andamos pelo escritório e debatemos sobre as melhores práticas na gestão desses orçamentos, sempre pensando na questão principal: como evitar misturar as finanças pessoais com as empresariais?

Assim, chegamos à conclusão de que, para esse dilema, existem diversas soluções, as quais, uma vez combinadas, garantem a neutralidade de ambos os caixas, conciliando uma remuneração recorrente ao empreendedor e um fluxo de caixa exclusivo para a empresa. Veja!

Examine as finanças empresariais

O primeiro passo de toda essa jornada deve ser analisar cuidadosamente as finanças da empresa. Na boa maioria das vezes, o empreendedor nota a imprudência de adicionar seus gastos a esse orçamento, percebendo como isso prejudica a capacidade de reinvestir no próprio negócio.

Além disso, a análise também contribui para que você desenvolva uma visão de longo prazo sobre o empreendimento, enxergando os valores que são necessários para custear as próximas estratégias, como contratação de publicidade, compra de ferramentas e soluções afins.

Economize nos dois mundos

Um bom empreendedor tende a ser uma figura consistente em suas ações. Pois veja, não há sentido em economizar na empresa se, na vida pessoal, você está mergulhado em dívidas e superfluidades. Por conta disso, é interessante que se desenvolva um comportamento mais econômico na vida tanto profissional quanto privada.

Dessa forma, se torna mais fácil tomar decisões orientadas à mentalidade lógica e sustentável, priorizando compras e soluções que retornem valor real para o seu cotidiano, seja na compra de um carro para a família ou na abertura de uma nova filial.

Tenha contas bancárias diferentes

Utilizar o cartão da empresa para contas pessoais é uma das maiores besteiras que se pode fazer com o seu negócio, principalmente se você está no início dessa carreira. Até certo ponto, uma nova empresa é como se fosse uma pequena criança, que precisa dos recursos certos para chegar à fase adulta com a devida maturidade.

Custear seus gastos pessoais com uma empresa em crescimento é o mesmo que colocar obstáculos à sua capacidade de crescer, ao, em vez de investir em visibilidade, contratações ou técnica, empregar esses recursos em coisas sem nenhum retorno para a qualidade operacional do negócio.

Defina o seu pagamento

Já aqui, chegamos ao ponto mais fundamental de toda essa questão: você deve determinar um pró-labore. Originalmente cunhado em latim, esse termo significa a remuneração que um sócio empreendedor recebe pelo seu trabalho. Esse é um valor importante para a compatibilidade do seu livro fiscal, sobretudo por demonstrar que você é devidamente remunerado pelo tempo gasto na empresa.

Além disso, vale notar que o pró-labore é algo importante até mesmo para o microempreendedor individual, pois promove o recolhimento do INSS, acelerando a jornada para o saque da previdência social no futuro. Por fim, ter um pagamento fixo também garante consistência ao seu orçamento pessoal, de maneira que você passa a orientar seus gastos em função da sua renda.

Não misture as coisas

Ainda assim, após todas essas etapas, pode ser que você se veja tentado a utilizar o cartão da empresa para a aquisição de um bem pessoal. Mais uma vez, frisamos: esse tende a ser um erro crítico! Os únicos casos que permitem uma avaliação mais flexível são aquelas compras que ainda revertem um ganho indireto à sua operação.

Por exemplo, digamos que a aquisição de um novo celular realmente melhorará a sua capacidade de comunicação com os clientes. Ou, ainda, que a compra de um novo carro de fato ajudará em seus deslocamentos, com maior capacidade de carga e economia de combustível. Ainda assim, cada caso é um caso, que precisa ser analisado com frieza e objetividade econômica.

Realize o controle de caixa

Mesmo que o seu negócio seja pequeno, não caia no erro de ignorar o controle de caixa. Até certo ponto, essa é uma das melhores estratégias para garantir a sua saúde financeira. Portanto, estar sobre os balanços financeiros é, antes de qualquer coisa, uma prática de manutenção preventiva sobre o orçamento da empresa, examinando e eliminando todo desperdício que apareça pela frente.

Não se exceda

Aqui, temos uma questão pragmática. Você tem o recurso para gastar? Se sim, avalie a necessidade do gasto e pondere sua decisão. Caso não, simplesmente recuse a ideia e não gaste o dinheiro que você não tem!

De fato, existem momentos da vida em que tomar grandes riscos pode ser justificado na busca de uma oportunidade. Mas, na realidade, esse exemplo é uma rara exceção.

Na ampla maioria das vezes, gastar o que não se tem é o primeiro passo para a criação de uma bola de neve, com o acúmulo de débitos para o mês seguinte, imobilizando sua capacidade de operar no futuro.

Adote um planejamento financeiro

Por fim, mas também importante, o bom e velho planejamento financeiro. O valor dessa prática é bastante sugestivo, pois defende a ideia de que você precisa de um destino para traçar o caminho até ele. Ou seja, é fundamental que você crie metas de longo prazo, para que, assim, desenhe planos e etapas para conquistar esses objetivos.

Sem o planejamento, você está apenas adiando o fechamento da sua empresa, que, na ausência de metas, simplesmente não tem lugar nenhum para chegar. Por isso, é importante ter ambições no seu mercado, com objetivos de vendas e faturamento mensal, trimestral e anual.

Assim, você cria parâmetros para que continue superando o passado com o esforço presente e o resultado futuro. A separação das finanças pessoais e empresariais é um passo fundamental para isso!

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