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Biometria: entenda como ela revolucionou a segurança eletrônica

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Para entender a revolução causada pela biometria, basta pensar um pouco sobre as necessidades que foram supridas por equipamentos de segurança eletrônica. Todos eles têm como principal objetivo a vigilância de uma determinada área, resguardando o acesso apenas aos responsáveis diretos.

Contudo, qual é o melhor meio de limitar a entrada e saída de pessoas em determinadas áreas de uma propriedade? Como fazer com que somente alguns poucos indivíduos sejam autorizados a transitar por ali?

A resposta está na biometria. Afinal, chaves e cartões magnéticos podem ser facilmente furtados. Contudo, os invasores não podem sequestrar características que variam de pessoa para pessoa. Agora, saberemos mais sobre o conceito, suas aplicações e vantagens. Confira conosco!

O que é biometria?

A palavra se originou da junção entre os termos bio (cujo significado é vida) e metria (relacionado a medidas). Desse modo, podemos conceituá-la como uma maneira prática de coletar informações do corpo humano com o objetivo de diferenciar um ser do outro.

Assim, a biometria se baseia na premissa básica de que o corpo humano tem características únicas, o que faz a comparação entre diversas pessoas. Digitais dos dedos, vozes e o reconhecimento da íris são formas que favorecem a diferenciação entre os indivíduos.

Como surgiu a biometria?

O uso da biometria como a conhecemos hoje começou em 1858, quando o astrônomo William Herschel se dedicou a um hobby peculiar: recolher impressões digitais obtidas na parte de trás de contratos. Contudo, os primeiros sistemas automatizados só começaram a se estabelecer na década de 1970.

Em 1972, um dispositivo que conectava os dedos das pessoas às identidades, conhecido como Identimat, foi instalado em uma empresa de Wall Street, em Nova York. O objetivo era controlar o ponto e garantir o registro funcional de entrada e saída de trabalhadores.

Outro período digno de nota é a década de 1960, quando o FBI iniciou os procedimentos relacionados à automatização e digitalização dos dados biométricos em suas bases. À medida em que a tecnologia foi evoluindo nas décadas seguintes, todo o procedimento de avaliação de impressões digitais avançou significativamente.

Isso ocorreu, principalmente, por conta do desenvolvimento do Sistema de Identificação de Impressões Digitais e Integrado (IAFIS, na sigla em inglês), em parceria com departamentos locais de polícia, agregando os múltiplos bancos de dados.

Finalmente, as últimas três décadas ficaram marcadas pela explosão de fornecedores e de aplicações utilizando a biometria. Além disso, os algoritmos (sequências de instruções realizadas em sistemas computacionais) foram sendo aperfeiçoados.

Isso possibilitou o surgimento e o mapeamento de padrões, o amadurecimento da biometria na indústria e o crescente interesse do público e das corporações por tecnologia. Hoje, os smartphones podem ser desbloqueados pelo uso de impressão digital, por exemplo, o que dificulta a utilização do aparelho por criminosos.

Como funciona a biometria?

Os sistemas biométricos funcionam por diversas formas de identificação. Ela pode ocorrer por meio da leitura de diferentes características corporais de um indivíduo, como os olhos, as impressões digitais, a retina e a íris dos olhos, por exemplo.

Além disso, é possível que os sistemas biométricos mais sofisticados realizem a confirmação de identidade por meio da voz do solicitante ou até mesmo de sua maneira de andar. A captura e a comparação de características pré-definidas são os principais elementos de uma estrutura desse tipo.

Captura

Nesse primeiro momento, é realizada a aquisição de uma amostra biométrica destinada à identificação final da pessoa. Isso pode ser realizado por meio da captação de digitais ou pela leitura da íris, entre outras possibilidades.

Depois, o sistema realiza uma espécie de extração, na qual é feita a remoção de uma amostra de informação biológica daquele indivíduo. Com base nesse procedimento, será feita a identificação. 

O resultado dessa análise é conhecido como template. É interessante notar que a o procedimento de comparação utilizará esse template armazenado para cruzar dados e estabelecer os padrões de confirmação.

Leitura

Já a leitura se refere ao momento específico no qual o indivíduo insere seu dado biométrico. Desse modo, o aparelho inicia o procedimento de análise da identidade e a compara com o banco de informações que ele já retém.

Identificação

Por fim, o momento derradeiro. A identificação diz respeito à ação do equipamento que confirma a identidade da pessoa que solicitou a entrada no ambiente ou o acesso a um determinado sistema.

Você deve ter notado que separamos a confirmação biométrica em três estágios. Contudo, isso não significa que cada uma dessas etapas leva um tempo considerável. Caso os dados da pessoa que esteja solicitando o acesso estejam armazenados de forma adequada, o procedimento leva um ou pouquíssimos segundos para ser efetivamente finalizado.

Biometria comportamental

É interessante, também, falar um pouco sobre uma ramificação que tem ganhado bastante espaço na tecnologia. A chamada biometria comportamental se relaciona à identificação de uma pessoa por meio do estudo de como cada indivíduo reage a diferentes situações.

Podemos exemplificar, para facilitar o entendimento: algumas pessoas podem ser expostas a sustos e reagir de uma maneira já registrada pelo sistema, que terá aquela informação em seu banco de dados. A agressividade ou a tranquilidade apresentadas durante a operação também podem ser usadas pelo sistema biométrico para garantir um processo mais seguro de validação.

Além disso, outros estudos já trabalham na identificação por meio de gestos instintivos da pessoa que solicita a entrada, como mexer as mãos ou alisar os cabelos de uma maneira específica. A tendência é que, no futuro próximo, esse método seja o mais utilizado, já que meras características físicas, como a leitura de íris, tendem a ser burladas por criminosos e hackers astutos.

Quais são os principais sistemas de leitura biométrica?

Impressão digital

Essa é a forma mais comum de identificação, sendo utilizada com sucesso há décadas. A impressão digital deixou de ser de domínio exclusivo das investigações criminais e se transformou em um meio eficiente de confirmar uma identidade e liberar o acesso.

Seu principal diferencial é a rapidez proporcionada pelo método, além do custo-benefício para implantá-la em uma empresa. Um problema é que ela pode ser burlada com a utilização de objetos que contenham a impressão digital de uma pessoa que tenha acesso liberado a um determinado ambiente, por exemplo.

Além das impressões digitais, bancos e outras instituições financeiras são exemplos de empresas que possibilitam a identificação por meio da palma da mão. Imagine sair para trabalhar e descobrir, horas depois, que você acabou esquecendo o seu cartão em casa: dependendo da organização, é possível recorrer a esse método.

Reconhecimento facial

Esse método também tem sido utilizado de forma frequente tanto em ambientes comerciais como residenciais. No entanto, não é dos mais seguros: os sistemas podem ser burlados com uma foto em alta resolução do indivíduo, por exemplo.

Isso é especialmente relevante com a evolução da tecnologia. Redes sociais como o Facebook utilizam ferramentas de reconhecimento fácil automático, o que pode acabar fazendo com o que seu sistema seja bem menos exigente para liberar a entrada a pessoas não autorizadas.

Veias

O reconhecimento das veias do indivíduo ainda é pouco explorado, principalmente no mercado brasileiro, mas é promissor. Isso porque ele oferece um nível de confiabilidade superior ao reconhecimento facial, por exemplo, já não é tão facilmente substituível.

É praticamente impossível burlar um sistema que aplica esse tipo de reconhecimento. Afinal, como obter uma “cópia” das veias de uma pessoa? Desse modo, a tendência é que esse sistema biométrico seja cada vez mais utilizado com o passar do tempo.

Identificação pela íris

Esse modo de identificação costuma ser usado por empresas de grande porte e na vigilância de mansões. Isso porque ela exige equipamentos mais complexos para operar.

Todo esse custo se justifica: a íris é uma característica que oferece bastante confiabilidade na diferenciação e identificação de pessoas. Mesmo com o passar dos anos, ela se mantém imutável e a clonagem é consideravelmente difícil.

Reconhecimento pela retina

Tal como a íris, a retina também é imutável, o que a transforma em um modelo igualmente confiável. Contudo, pode ser desconfortável obter a imagem de um indivíduo. Os custos envolvidos também são altos.

Voz

Assistentes digitais baseados em voz já não são novidade no mercado. O interessante é que as empresas começam a utilizar esse método para identificar usuários e conseguir a autenticação dos clientes.

Um estudo recente da Spiceworks, uma consultoria norte-americana de tecnologia, revelou que cerca de 2% das empresas do país já utilizam esse tipo de reconhecimento.

Reconhecimento da assinatura digital

Scanners de reconhecimento de assinatura digital já são comuns em caixas de varejo, além de bancos e instituições financeiras.

Reconhecimento da digitação

Esse sistema é utilizado na biometria comportamental, que mencionamos anteriormente. A ideia, aqui, é de que certas pessoas possuem padrões diferentes de digitação. De acordo com o modo como o indivíduo pressiona as teclas, é validada ou não a sua identidade.

Qual é a importância da biometria na segurança eletrônica?

Muitas empresas, de diferentes segmentos, já têm adotado alguma forma de biometria em suas rotinas de trabalhos. Isso porque o sistema tanto fortalece a segurança, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, como facilita o registro de ponto dos colaboradores.

A biometria exige que o indivíduo esteja fisicamente no local onde está instalado o sistema para que a validação de sua identidade seja totalmente confirmada. Empresas que contam com cartões magnéticos para registrar a presença dos seus colaboradores se beneficiam ainda mais com a mudança.

Cartões magnéticos e outros objetos são facilmente burláveis. Colaboradores podem acabar registrando a presença para outros funcionários que não estejam efetivamente ali, principalmente naqueles dias nos quais os gestores do topo da hierarquia não estão na empresa.

Além disso, os sistemas biométricos dispensam o uso de senhas, que podem ser facilmente esquecidas — comprometendo a entrada de um determinado indivíduo no ambiente, por exemplo.

Podemos utilizar o exemplo de um profissional que acabou de ser contratado. Vamos supor que a empresa que o contratou priorize a aplicação de senhas para liberar o acesso às dependências da companhia. Elas são repassadas em papéis.

Esse colaborador pode acabar perdendo esse papel e sendo impedido de realizar o seu trabalho. Do mesmo modo, caso as senhas sejam enviadas por e-mail e esse profissional utilize o clássico “copiar + colar” para ter acesso a determinados equipamentos, esse dado pode ser roubado em um ciberataque.

Um dos equipamentos que utilizam ativamente a leitura biométrica é o controle de acesso em empresas. Ele valida a impressão digital de um inquilino ou trabalhador, tanto na entrada como saída. Falaremos mais sobre suas vantagens adiante, mas podemos destacar algumas funcionalidades importantes:

  • cálculo de horas trabalhadas de cada profissional;
  • registro de horas extras;
  • armazenamento das informações relacionadas à entrada e saída.

Instituições bancárias de grande porte também já adotaram a tecnologia. A MasterCard, por exemplo, fornece a possibilidade de que os associados realizam o pagamento de faturas por meio de selfies e controles biométricos.

Como se não bastasse, a biometria ainda é uma alternativa para outros setores, como a saúde. Ela pode ser utilizada em prontuários médicos, na abertura direta de crediários e no registro de recebimentos eletrônicos, como os populares EPIs, sistemas profissionais de gestão.

Vantagens do acesso por biometria

Acesso restrito para ambientes especiais

Alguns cômodos e outros espaços dentro de um negócio exigem total controle, por parte dos gestores, da circulação de indivíduos. É o caso de áreas especiais, que devem ser frequentadas por pessoas estritamente autorizadas a estarem ali.

E isso não se resume somente a ambientes comerciais comuns: salas de órgãos governamentais e áreas de retenção de medicamentos, por exemplo, também devem ter circulação restrita. É aí que entra o sistema biométrico — para validar, de forma segura e ágil, a entrada e a saída de pessoas.

Custo-benefício

Os controles de acesso conhecidos como stand alone, por exemplo, oferecem a possibilidade de leitura biométrica. Além disso, esses equipamentos oferecem um ótimo custo-benefício, já que a manutenção é barata em relação a estruturas de vigilância mais complexas, como o sistema de CFTV.

Alguns modelos, como aqueles fabricados por empresas especializadas no mercado, garantem o armazenamento de até 3000 digitais e 300 senhas diversas. Desse modo, o sistema oferece suporte para ambientes comerciais, mesmo os que contem com um número elevado de funcionários.

Armazenamento de informações

Outra vantagem significativa de um controle de acesso que utiliza a leitura biométrica é a capacidade de armazenar informações sobre o acesso de determinadas pessoas a um local específico.

Caso seja necessário, é possível consultar o histórico do registro biométrico e descobrir quem estava ali, quando e por quanto tempo. Isso é especialmente importante em casos de furtos não solucionados, por exemplo, ou de vazamento de informações valiosas de uma empresa.

Menor risco de clonagem

Chaves são objetos facilmente clonáveis. Sistemas de vigilância também podem ser invadidos, confundindo os responsáveis pelas câmeras. Esses problemas não afetam as estruturas biométricas, já que a possibilidade de fraudes e falsificações é bem menor.

Afinal, clonar características individuais de uma pessoa (como as veias) é praticamente impossível. Isso reforça o nível geral de segurança de sua residência ou de seu negócio.

Banco de dados otimizado

A validação por meio da biometria ocorre quando há a comparação direta da identidade do indivíduo que solicita o acesso com os dados armazenados no sistema. Assim, ele só autoriza a entrada para as pessoas que já estejam devidamente registradas.

Não à toa, sistemas biométricos têm sido utilizados pelas forças de segurança para catalogar criminosos e garantir o reconhecimento facilitado por parte das máquinas. Desse modo, as autoridades reúnem um amplo banco de dados com informações sobre os criminosos de determinado estado, por exemplo.

Por que oferecer um sistema de acesso por biometria?

Agora que conhecemos o conceito, a história e as vantagens, apresentaremos os benefícios mais significativos da implementação de controles biométricos em sua propriedade.

Vamos nos basear nos controles de acesso stand alone, amplamente utilizados no mercado e desenvolvidos por empresas de referência. Antes disso, é importante conceituá-los de forma mais aprofundada.

Um controle de acesso é qualquer equipamento ou sistema destinado a limitar a entrada em determinado local somente a quem esteja devidamente autorizado. Dessa forma, é possível garantir a segurança da propriedade e das pessoas que estejam ali contra invasões, roubos e furtos, entre outras ameaças.

Você pode até não ter conseguido visualizar um stand alone somente com as características que repassamos até aqui, mas ele é bastante reconhecível. Em filmes norte-americanos, é bastante recorrente que os indivíduos digitem em máquinas acopladas ao lado da porta para conseguir entrar em outro ambiente.

Esse equipamento é controle de acesso stand alone. E qual é a razão do nome? É simples: a inteligência do sistema está no próprio equipamento. Desse modo, não há necessidade de interação com outro dispositivo, como um computador ou uma central de dados. Agora, vamos conhecer outras vantagens importantes.

Padronização do acesso às dependências

Entre os vários tipos de controle de acesso, o stand alone tem como um dos grandes diferenciais a capacidade de padronizar os meios de admissão em diferentes ambientes da propriedade. Isso porque operar com diversos meios de acesso é complicado e especialmente custoso para companhias de pequeno e médio porte.

Como se não bastasse, como esse sistema trabalha com a biometria, a possibilidade de que curiosos tenham acesso às dependências restritas da empresa é descartada. Assim, suas informações e mercadorias se mantêm seguras.

Mais segurança para a propriedade

Sistemas mais completos de vigilância, que contam com diversas câmeras em sua composição, são importantes. Contudo, é preciso ter em mente que há uma grande possibilidade de que um furto seja descoberto dias após os criminosos terem deixado o local.

Dessa forma, o stand alone é o melhor complemento possível para câmeras e sensores de barreira. Afinal, furtos e roubos só ocorrem quando os invasores têm acesso direto aos produtos, correto? Se eles forem impedidos de acessar determinadas salas, essas ocorrências são descartadas.

Sigilo de informações e equipamentos

Independentemente do tamanho do seu negócio ou da sua residência, é bem provável que você destine uma área especial para resguardar arquivos e documentos importantes. No caso de grandes companhias, que mantêm data centers robustos, o sigilo é ainda mais importante.

Com a utilização do controle de acesso stand alone, é possível restringir o acesso até mesmo para uma única pessoa — você. Além disso, o risco de que outras pessoas tenham acesso a servidores, por exemplo, não reside apenas no roubo, mas na possibilidade de que elas alterem alguma configuração.

Livre-se de todas essas incertezas. Com o stand alone, você mantém seus documentos e máquinas a salvo de pessoas mal-intencionadas.

Como montar um sistema de acesso por biometria?

O ideal é adquirir equipamentos que ofereçam a leitura biométrica e posicioná-los em locais estratégicos, de acordo com suas preferências. Se você quer utilizar mais de um, sem problema: o produto é escalável e você pode obter novas unidades à medida que a empresa vá crescendo. Uma portaria remota, como aquelas encontradas em condomínios, também se beneficia do uso de biometria.

É possível obter produtos mais robustos, que combinem hardware com softwares desenvolvidos especialmente para reforçar a segurança eletrônica. A tecnologia stand alone garante o modo independente de operação ainda que a conexão entre o equipamento e o programa seja interrompida.

Além disso, se a intenção é realizar uma transição tranquila para o sistema biométrico, é possível utilizar equipamentos que operem, também, com senhas. Desse modo, você consegue mais tempo para explicar aos colaboradores do seu negócio como passará a funcionar o acesso à empresa com o novo sistema.

Como pudemos ver no artigo, a biometria chegou para aperfeiçoar o modo como as pessoas solicitam o acesso a determinados ambientes, sejam eles comerciais ou até mesmo residenciais, como no caso da Smart Home Security.

Além disso, ela ajuda efetivamente no registro de ponto de colaboradores e no armazenamento otimizado de informações — que podem ser consultadas de maneira prática posteriormente. Assim como as aplicações de inteligência artificial na segurança, a biometria tem revolucionado o modo como nos protegemos.

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